Refundação de Pasárgada?

17Nov06

Existe uma articulação de bastidores, com a participação de micronacionalistas de várias micronações – em especial da FIA e URSS – para acabar com o que grupo denomina “marasmo da Lusofonia”. Eu mesmo fui contactado por uma das pessoas do movimento, me convidando para um possível engajamento na junção de micronacionalistas de peso em Pasárgada, em uma “Refundação de Pasárgada” – trazendo-a de volta a seus objetivos primários.

“Pasárgada representa essa mudança que a Lusofonia necessita” – disseram-me. Respondi que, no momento, Reunião me dá o espaço suficiente para empreender os projetos que me atraem – principalmente este Portal, que é hoje meu foco.

Um ponto interessante, que fez parte desta minha conversa, é notar que, independentemente de sistema de governo, quando a representação de idéias pessoais, todas as micronações são “democracia deliberativas”. Levando em conta as idéias apresentadas por Jürgen Habermas em sua Teoria do Agir Comunicativo, veremos que em geral as micronações com suas listas públicas, se aproximam muito do modelo ideal de fala habermasiano.

Nesse sentido, qualquer micronação que dê ao cidadão possibilidade de exercício político-científico-cultural se encaixa nos preceitos supracitados, cabendo à sociedade civil a perpetuação de tais projetos. O Estado, de executor, passa neste ponto a incentivador.

Voltando à “Refundação de Pasárgada”, se tal medida for necessária a produção ativa daquele grupo de micronacionalistas, que venha para o bem da Lusofonia. Só discordo que as “estruturas” impeçam tal mudança.



4 Responses to “Refundação de Pasárgada?”

  1. 1 BCava

    Meu testemunho a respeito da refundação de Pasárgada: parece-me que se está aproveitando um momento ímpar de regresso generalizado de antigos pasárgados aliado ao florescimento de uma geração excelente.

    Em toda micronação de estampa, em que se dão acontecimentos singulares e memoráveis, vale o brocardo: “Todos voltam!”.

    Quanto à refundação, em termos de rigor micropatriológico, sou da opinião de que as grandes micronações nunca são definitivamente fundadas. Sempre se dá uma fundação permanente.

    As grandes micronações não nascem prontas, como Atenas da cabeça de Zeus. Por vezes, o pai ou grupo fundador tem essa impressão: como se toda a vida da micronação fosse um novelo dentro da cachola, faltando apenas desenrolá-lo. Mas ela é pretensiosa.

    As grandes micronações não são fundadas de uma vez por todas. Elas não são feitas na origem. Elas se fazem.

  2. 2 A Especialista

    Bruno, entao eu não faço parte dos bastidores??? logo eu com 3 anos de micronacionalismo??

    da onde tu tirou isso, cara?? fiquei curiosa.

    e parabéns pelo portal, maravilhoso.

  3. 3 BCava

    Onde eu disse isso, Dani? 🙂

    Viajou…

  4. 4 Dani

    quer que eu copie e cole??

    Existe uma articulação de bastidores, com a participação de micronacionalistas de várias micronações – em especial da FIA e URSS – para acabar com o que grupo denomina “marasmo da Lusofonia”. Eu mesmo fui contactado por uma das pessoas do movimento, me convidando para um possível engajamento na junção de micronacionalistas de peso em Pasárgada, em uma “Refundação de Pasárgada” – trazendo-a de volta a seus objetivos primários.

    Só não entendi bem o que vc escreveu… porque pode ter sido algo antigo, ou pode ser recente. Só isso.

    😉 bj’s


Deixe uma resposta para BCava Cancelar resposta